Navegando novas águas...
No universo simbólico dos mitos e arquétipos o mar é um símbolo muito forte de tudo o que é feminino, fluido, emocional, abrigo e abismo. O oceano é uma metáfora forte do nosso inconsciente, o vasto lugar que guarda nossas emoções mais acolhedoras e também os monstros mais assustadores. Para a psicologia analítica, trazemos dentro de nós um mar a ser navegado e desvendado. Esta é, talvez, a fonte da longevidade do verso "navegar é preciso".
Assim sendo, não pude deixar de me espantar esta tarde em plena aula de fisiologia. O professor falava sobre homeostase, que é o equilíbrio constante (e fundamental para a existência da vida!) que existe nos fluídos do nosso corpo e em todas as nossas células. Ele explicava que a vida surgiu no oceano pois a sua água oferecia justamente as tão necessárias condições estáveis de temperatura , concentração, salinidade, etc. Com o tempo e a evolução, os organismos desenvolveram a capacidade de manter por si a homeostase, o que permitiu que a vida conquistasse novos ambientes. E, dizia ele, a verdade é que os fluídos corpóreos dos seres vivos, os líquidos existentes dentro e fora de nossas células, encontram o seu equilíbrio em condições de concentração e salinidade que são em tudo similares àquelas encontradas na água do mar!
Em poucas palavras: os seres vivos puderam sair do oceano, este útero primitivo que nos acolheu e nos formou, porque eles aprenderam a trazer o oceano dentro de si.
Navegantes, naveguemos...
No universo simbólico dos mitos e arquétipos o mar é um símbolo muito forte de tudo o que é feminino, fluido, emocional, abrigo e abismo. O oceano é uma metáfora forte do nosso inconsciente, o vasto lugar que guarda nossas emoções mais acolhedoras e também os monstros mais assustadores. Para a psicologia analítica, trazemos dentro de nós um mar a ser navegado e desvendado. Esta é, talvez, a fonte da longevidade do verso "navegar é preciso".
Assim sendo, não pude deixar de me espantar esta tarde em plena aula de fisiologia. O professor falava sobre homeostase, que é o equilíbrio constante (e fundamental para a existência da vida!) que existe nos fluídos do nosso corpo e em todas as nossas células. Ele explicava que a vida surgiu no oceano pois a sua água oferecia justamente as tão necessárias condições estáveis de temperatura , concentração, salinidade, etc. Com o tempo e a evolução, os organismos desenvolveram a capacidade de manter por si a homeostase, o que permitiu que a vida conquistasse novos ambientes. E, dizia ele, a verdade é que os fluídos corpóreos dos seres vivos, os líquidos existentes dentro e fora de nossas células, encontram o seu equilíbrio em condições de concentração e salinidade que são em tudo similares àquelas encontradas na água do mar!
Em poucas palavras: os seres vivos puderam sair do oceano, este útero primitivo que nos acolheu e nos formou, porque eles aprenderam a trazer o oceano dentro de si.
Navegantes, naveguemos...
3 comments:
Essa interpretação, realmente, é muito inteligente. E abre uma porção do caminhos, de vias de reflexão... Eu, logo depois de ler o seu texto, pensei: seria a arte um transbordar desse mar interior ao qual você se refere? Por uma questão de equilíbrio, então, cantamos ao chuveiro quando entupidos de felicidade, escrevemos quase psicograficamente quando nos falta espaço pra conter nossa tristeza (o que pode ser um "pranto escrito", quem sabem...).
Outra coisa: por que, quando tristonhos (geralmente, pelo menos), gostamos de olhar para as estrelas? Seria uma tentativa de nos guiar por elas ao navegar por nós mesmos?
Naveguemos bastante a repeito disso... Um dia...
Beijo!
Putz, então eu não vim do mar. É ele lá e eu aqui. Distância. À noite, então, é um verdadeiro pavor de chagar perto do mar. Mas de qualquer forma é lindo. bjs
Eu adoro o mar! Adoro olhar o mar e refletir sobre a minha vida, ou até mesmo apenas olhar e esquecer de tudo... me harmonizar.
Adoro me harmonizar olhando as estrelas, olhando a lua. Tudo isso e eu sou tudo isso. Todos somos.
O teu texto merece uma reflexão mais profunda. Vou aproveitar a minha ida ao Rio de Janeiro, minha cidade natal, para fazer isso.
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