Era o caso de dar o boot. Apagar e fazer outra vez, do começo. Pula uma linha, parágrafo, travessão. Abre aspas. Próxima página. Vamos de novo, eu e ele também. Tábula rasa é uma idéia e tanto.
Faria se pudesse. Mas prossigo vivendo a vida de agora com toda a vida de antes ainda grudada nela. A minha vida de antes, a vida dele de antes, e as vidas dos outros também... Vai ter que ser assim agora, e provavelmente, vai ser assim pra sempre...
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Já que eu não ando escrevendo, vamos falar do que eu ando lendo. Aqui vai um post de um blog chamado Mme. Mean (link no título). Ao qual eu respondo: "Amém".
Que nunca me digam teus olhos que já não posso alcançar-te, que nunca me falem por onde te (me) perdeste, que nunca me contem desfeitos, descuidos, desmundos, que nunca me desencontrem. Que nunca me (re)voltem teus olhos trazendo um outro de ti. Que nunca me reencontrem teus olhos, tão perto que ainda pareçam teus, tão longe que já não possam ser.
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