30.12.04
Satan is my motor - Cake
I’ve got tires that grab the road
I’ve got seats that selflessly hold my friends
And a trunk that can carry the heaviest of loads
I’ve got a mind that can steer me to your house
And a heart that can bring you red flowers
My intentions are good and earnest and true
But under my hood is internal combustion power
Satan is my motor
Hear my motor purr
Satan is the only one who seems to understand
I’ve got brakes
I’m wide awake
I can stop this car at any time
At the very last second I can change directions
Turn completely around if I feel so inclined
I’ve got a mind that can steer me to your house
And a heart that can bring you red flowers
My intentions are good and earnest and true
But under my hood is internal combustion
Satan is my motor
Hear my motor purr
Satan is my motor
Hear my motor purr
Satan is the only one who seems to understand
28.12.04
26.12.04
Um desabafo daqueles CLÁSSICOS
As pessoas tomam essa decisão de não contar a um parente doente o que ele tem exatamente, para poupá-lo(a) de alguma coisa qualquer que eu não consigo entender. Se um dia um câncer estiver me comendo as carnes e encurtando os meus dias, por favor me permitam me preparar. Que eu quero me despedir dessa vida com calma, que eu quero me entender com os meus pecados, que eu quero ter o direito de viver o fim da minha vida com propriedade e com dignidade.
As pessoas omitem do doente os fatos cruciais, mas depois não têm coragem de assumir a responsabilidade toda pelo governo da doença. Não tiveram coragem de contar para ela que o câncer está todo espalhado. Que já não há mais esperança. Então ela quis fazer a quimio, e agora está lá enfrentando tudo o que a quimio traz, e a parentada toda que sabe muito bem que aquilo não vai adiantar em NADA fica lá fazendo cara de paisagem e diz que a decisão foi dela. É incrível.
A mais dolorosa das histórias
Silêncio
Façam silêncio
Quero dizer-vos minha tristeza
Minha saudade e a dor
A dor que há no meu canto
Oh, silenciai
Vós que assim vos agitais
Perdidamente em vão
Meu coração vos canta
A mais dolorosa das histórias
Minha amada partiu
Partiu
Oh, grande desespero de quem ama
Ver partir o seu amor
(vinícius, assim mesmo com minúscula)
21.12.04
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
E em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que sou triste...
(essa poesia não está falando de mim, não, mas de um grande amigo triste que eu tenho. Eu só queria poder fazer com que ele visse todas as coisas lindas que eu vejo nele. Fico aqui só torcendo para que ele saiba se cuidar, e para que ele não se esqueça do quanto eu o adoro...)
15.12.04
12.12.04
Green Eyes
Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand
I came here with a load
And it feels so much lighter
Since I met you
Honey you should know
That I could never go on
Without you
Honey you are the sea
Upon which I float
And I came here to talk
I think you should know
That, green eyes ,
You're the one that I wanted to find
And anyone who tried to deny you,
Must be out of their mind
Honey you are a rock
Upon which I stand.
11.12.04
O verbo no infinito
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...
(Vinícius de Moraes)
9.12.04
6.12.04
A Coisa
"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita."
(Mário Quintana)
3.12.04
Ou aquilo era muito fundo ou ela caía muito devagar, pois a menina tinha muito tempo para olhar ao seu redor e para desejar saber o que iria acontecer a seguir. Primeiro ela tentou olhar para baixo e compreender para onde estava indo, mas estava escuro demais para ver alguma coisa; então ela olhou para os lados do poço e percebeu que ele era cheio de prateleiras: aqui e ali ela viu quadros e mapas pendurados em cabides.
"Bem", pensou Alice consigo mesma. "Depois de uma queda dessas, não vou achar nada se rolar pela escada! Em casa eles vão achar que eu sou corajosa! Porque eu não vou falar nada, mesmo que caia de cima da casa!" (o que era provavelmente verdade.)
Para baixo, para baixo, para baixo.... essa queda nunca chegará ao fim?
(Lewis Carroll - Alice no País das Maravilhas)