21.11.06

Ponta com Ponta

Relendo o blog em busca de reencontrar o fio da meada dos meus sentimentos: ainda não consegui construir a simplicidade que eu busco para a minha vida. Mas fiquei feliz em perceber que eu realmente passei o ano tentando. Porque eu sou brasileira etc etc etc. E a prova está aqui.

Control Alt Del

Era o caso de dar o boot. Apagar e fazer outra vez, do começo. Pula uma linha, parágrafo, travessão. Abre aspas. Próxima página. Vamos de novo, eu e ele também. Tábula rasa é uma idéia e tanto.

Faria se pudesse. Mas prossigo vivendo a vida de agora com toda a vida de antes ainda grudada nela. A minha vida de antes, a vida dele de antes, e as vidas dos outros também... Vai ter que ser assim agora, e provavelmente, vai ser assim pra sempre...

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Já que eu não ando escrevendo, vamos falar do que eu ando lendo. Aqui vai um post de um blog chamado Mme. Mean (link no título). Ao qual eu respondo: "Amém".

Dos olhos que se perdem.

Que nunca me digam teus olhos que já não posso alcançar-te, que nunca me falem por onde te (me) perdeste, que nunca me contem desfeitos, descuidos, desmundos, que nunca me desencontrem. Que nunca me (re)voltem teus olhos trazendo um outro de ti. Que nunca me reencontrem teus olhos, tão perto que ainda pareçam teus, tão longe que já não possam ser.

12.11.06

Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

Paulo Leminski

(para Lucas)

TUDO PELOS ARES

Somos anjos perdidos.
Asas mortas no chão
desde a primeira audição
da palavra impossível.

(Fabio Rocha)